O pecado da vaidade
* reflexão ao todo ministério de música
“Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e o alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos iludais, pois, irmãos meus muito amados”. (Tg 1, 14-16)
A vaidade, para mim, é uma das grandes tentações que um ministro de música sofre. Penso até ser a maior delas.
Podemos analisar algumas situações diariamente vividas pela equipe de música e que tanto enfraquecem o nosso ministério.
1. Fazer da missa um show:
Quantos de nós “aproveitamos” que estamos cantando em uma missa festiva e trazemos toda a atenção da comunidade pra nós mesmos? Muitos só gostam de cantar em missas especiais e lotadas, onde todos vão poder “admirar” sua bela performance; sua linda voz ou seus lindos acordes...O sentido de servir a Deus se perde no momento em que queremos aparecer mais que Nosso Senhor. Esquecemos que somos animadores das missas, onde nosso objetivo é levar a comunidade a cantar. Somos apenas canais de Deus para Sua ação na vida das pessoas que nos escutam.
2. Achar que não precisa estudar música, pois já é bom o suficiente:
O músico católico muitas vezes não se preocupa com a qualidade do seu ministério.
Ele se acha tão bom naquilo que faz que não se esforça para melhorar ainda mais. É claro que às vezes o músico não estuda por puro comodismo e falta de carinho com a sua missão mas, no momento, estamos analisando aquele que não quer se aperfeiçoar pois se julga um ótimo cantor ou instrumentista. Assim, ele esquece que quando alguém não procura crescer, evoluir, acaba regredindo; sua qualidade cai sensivelmente.
Isso não é amor à obra de Deus.
3. Cantar e tocar sem um compromisso verdadeiro com o Senhor:
É muito triste quando vemos um músico com tanto talento não se entregando ao chamado de Deus. Em muitas paróquias encontramos músicos que, apesar de terem um lindo dom, não agradecem a Deus através de seu serviço.
Há tantos ministérios necessitados de ajuda nas missas e, no entanto, muitos músicos só aparecem quando querem, sem se preocupar com a falta que podem estar fazendo.
Devemos dedicar a Deus ao menos um dia para servir em uma missa ou em um grupo de oração. Não importa em que pastoral ou grupo, mas servir de coração.
Mesmo se o nosso tempo é apertado com tanto trabalho, estudos e família, precisamos separar um tempinho para agradecer ao Nosso Pai pelo dom que nos deu e nada melhor do que fazer um compromisso sincero com ele e servir à Sua
Igreja, à nossa Igreja. Vocês verão o quanto vale à pena.
4. Ser rude com o irmão por se achar superior a ele:
infelizmente presenciei várias situações de músicos mais experientes destratando outros músicos. E sempre me chateou muito ver como essas coisas podem acontecer dentro de nossa igreja. Com o tempo, pude ver como a humildade é essencial para nós e como nos faz crescer. Vi que é maravilhoso ensinar um pouco do que sabemos, dar oportunidade às pessoas, sem nunca nos acharmos melhores do que ninguém. Simplesmente somos diferentes.
Sempre temos algo a aprender com o irmão. Quer coisa melhor do que ter o outro pra te completar, para acrescentar no trabalho? Por exemplo, um toca violão, mas só
sabe fazer a base e o outro que também é violonista tem talento para solar. Enfim, cada um sabe fazer algo diferente do outro e assim se completam.
Não é lindo? E bem possível de acontecer, basta pedir que Jesus te faça cada vez mais humilde como ele.
5. Esquecer que é Deus quem nos dá o dom e que não somos nada sem Ele:
Os músicos, devem lembrar sempre que se cantam e tocam é porque Deus desejou isso para vocês. É um dom dado por Ele. Por isso, devemos ter a consciência de que nada somos sem Nosso Senhor.
A vaidade danifica tanto o nosso ministério (pessoal) que quando nos sentimos grandes, perfeitos, nos distanciamos muito de Deus, pois temos a ilusão de que não precisamos Dele. No entanto, Ele é o Todo-Poderoso, aquele que é perfeito e que tudo pode. Que se faz precisar de nós enquanto nós é que precisamos muito Dele.
Diante disso tudo, amigos, consagrem seu ministério ao Senhor e deixem que Ele realize em vocês a Sua vontade. Contribuam, sem nenhuma vaidade, com a obra do Nosso Pai, certos de que toda a glória pertence somente a Ele.
“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória, por amor de vossa misericórdia e fidelidade”. (Sl 113, 9)
A vaidade, para mim, é uma das grandes tentações que um ministro de música sofre. Penso até ser a maior delas.
Podemos analisar algumas situações diariamente vividas pela equipe de música e que tanto enfraquecem o nosso ministério.
1. Fazer da missa um show:
Quantos de nós “aproveitamos” que estamos cantando em uma missa festiva e trazemos toda a atenção da comunidade pra nós mesmos? Muitos só gostam de cantar em missas especiais e lotadas, onde todos vão poder “admirar” sua bela performance; sua linda voz ou seus lindos acordes...O sentido de servir a Deus se perde no momento em que queremos aparecer mais que Nosso Senhor. Esquecemos que somos animadores das missas, onde nosso objetivo é levar a comunidade a cantar. Somos apenas canais de Deus para Sua ação na vida das pessoas que nos escutam.
2. Achar que não precisa estudar música, pois já é bom o suficiente:
O músico católico muitas vezes não se preocupa com a qualidade do seu ministério.
Ele se acha tão bom naquilo que faz que não se esforça para melhorar ainda mais. É claro que às vezes o músico não estuda por puro comodismo e falta de carinho com a sua missão mas, no momento, estamos analisando aquele que não quer se aperfeiçoar pois se julga um ótimo cantor ou instrumentista. Assim, ele esquece que quando alguém não procura crescer, evoluir, acaba regredindo; sua qualidade cai sensivelmente.
Isso não é amor à obra de Deus.
3. Cantar e tocar sem um compromisso verdadeiro com o Senhor:
É muito triste quando vemos um músico com tanto talento não se entregando ao chamado de Deus. Em muitas paróquias encontramos músicos que, apesar de terem um lindo dom, não agradecem a Deus através de seu serviço.
Há tantos ministérios necessitados de ajuda nas missas e, no entanto, muitos músicos só aparecem quando querem, sem se preocupar com a falta que podem estar fazendo.
Devemos dedicar a Deus ao menos um dia para servir em uma missa ou em um grupo de oração. Não importa em que pastoral ou grupo, mas servir de coração.
Mesmo se o nosso tempo é apertado com tanto trabalho, estudos e família, precisamos separar um tempinho para agradecer ao Nosso Pai pelo dom que nos deu e nada melhor do que fazer um compromisso sincero com ele e servir à Sua
Igreja, à nossa Igreja. Vocês verão o quanto vale à pena.
4. Ser rude com o irmão por se achar superior a ele:
infelizmente presenciei várias situações de músicos mais experientes destratando outros músicos. E sempre me chateou muito ver como essas coisas podem acontecer dentro de nossa igreja. Com o tempo, pude ver como a humildade é essencial para nós e como nos faz crescer. Vi que é maravilhoso ensinar um pouco do que sabemos, dar oportunidade às pessoas, sem nunca nos acharmos melhores do que ninguém. Simplesmente somos diferentes.
Sempre temos algo a aprender com o irmão. Quer coisa melhor do que ter o outro pra te completar, para acrescentar no trabalho? Por exemplo, um toca violão, mas só
sabe fazer a base e o outro que também é violonista tem talento para solar. Enfim, cada um sabe fazer algo diferente do outro e assim se completam.
Não é lindo? E bem possível de acontecer, basta pedir que Jesus te faça cada vez mais humilde como ele.
5. Esquecer que é Deus quem nos dá o dom e que não somos nada sem Ele:
Os músicos, devem lembrar sempre que se cantam e tocam é porque Deus desejou isso para vocês. É um dom dado por Ele. Por isso, devemos ter a consciência de que nada somos sem Nosso Senhor.
A vaidade danifica tanto o nosso ministério (pessoal) que quando nos sentimos grandes, perfeitos, nos distanciamos muito de Deus, pois temos a ilusão de que não precisamos Dele. No entanto, Ele é o Todo-Poderoso, aquele que é perfeito e que tudo pode. Que se faz precisar de nós enquanto nós é que precisamos muito Dele.
Diante disso tudo, amigos, consagrem seu ministério ao Senhor e deixem que Ele realize em vocês a Sua vontade. Contribuam, sem nenhuma vaidade, com a obra do Nosso Pai, certos de que toda a glória pertence somente a Ele.
“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória, por amor de vossa misericórdia e fidelidade”. (Sl 113, 9)
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